A DISPONIBILIDADE NO AMOR

A DISPONIBILIDADE NO AMOR
- 05 de Maio de 2022
- Publicado, 00:00:00
A DISPONIBILIDADE NO AMOR
Querida juventude, paz e bem!
Após termos vivido a alegria da Ressurreição no mês de Abril, chegamos ao mês de Maio, mês que abre para nós uma série de portas para nossa reflexão que podem servir muito para enriquecer nossa experiência de fé, de espiritualidade e de juventude.
Em primeiro lugar o mês de Maio é o mês dedicado à devoção Mariana! Maria, como aquela que deixou-se ser trabalhada pelo Espírito Santo, dá-nos o exemplo de como viver a nossa juventude totalmente disponível à ação amorosa de Deus, que há de conduzir-nos no caminho de santificação e de doação. Maria, pela sua disponibilidade, dá-nos o exemplo de como sermos fiéis discípulos, prontos a ouvir a Palavra de Deus e coloca-la em prática em nossas vidas.
Celebrar Maria, portanto, nos coloca diante de um questionamento: as decisões que tomamos na vida, tem como fruto a realização da vontade de Deus, ou apenas são frutos do nosso orgulho e autossuficiência? Meus queridos jovens, não nos enganemos: nossa vida é sempre construída a partir das escolhas que nós fazemos ao longo de nossa história. Toda escolha muda radicalmente o rumo que nossas vidas estão tomando e, por isso, cada escolha deve ser muito bem pensada. O que fazemos com cada minuto do nosso dia?
Com isso, podemos refletir sobre os diversos relacionamentos que vamos construindo no nosso dia-a-dia: relacionamentos familiares, de amizade e até mesmo amorosos. As escolhas que fazemos dentro dos nossos relacionamentos devem ser frutuosas para nós, mas também para aquela pessoa com a qual nos relacionamos! Um namoro onde somente um se doa, se dedica, se esforça, dificilmente poderá evoluir para um matrimônio santo, frutuoso e duradouro.
Quantas vezes encontramos casais que se separaram após poucos anos de união e que dizem: “ele (a) não era quem eu pensava que fosse”. Um relacionamento no qual não há diálogo, sinceridade, honestidade, respeito e, sobretudo, oração, dificilmente poderá ser santo e indissolúvel. Mas não pensemos que tudo isso só começa a acontecer depois do matrimônio! Um namorado que não é sincero, que não conversa, que não respeita sua parceira, não vai fazer isso também como marido! Tais valores podem e devem já existir dentro de qualquer relacionamento antes mesmo de se consagrarem no Matrimônio!
E aí? Como andam os seus relacionamentos? Você tem feito escolhas que de fato construam relações sinceras e frutuosas? Peça ao Espírito Santo, e Ele, com certeza, vai te ajudar a tomar sábias decisões!
Pe. Caio Antônio Veiga dos Santos
Presidente da Comissão Pastoral para a Juventude